Roupas que expõem o umbigo são usuais, especialmente entre
mulheres jovens, principalmente devido ao uso do
piercing. A exposição do umbigo foi um tabu na
sociedade ocidental, por ter sido considerado um estímulo visual
erótico.
Desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do
vocábulo que se transferiram a outras
línguas. Seu significado sempre foi especial na
mente humana, por representar o elo
biológico que liga a
mãe ao
filho e expressar a relação de dependência entre uma
vida e outra. No
subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do
ser com o
mundo exterior e identifica-se com o centro do
corpo.
Uma preocupação comum, ainda que inofensiva, é a formação de fiapos de
tecido no umbigo, a ponto de este ter sido o assunto em sérios experimentos científicos, assim como em experimentos mais questionados, como o do pesquisador australiano Karl Kruszelnicki. Para tal
pesquisa ele estudou o umbigo de mais de 4800 pessoas. A pesquisa rendeu um prémio
IgNobel, que é conferido aos estudos mais estranhos e esquisitos (que não podem ou não devem ser reproduzidos).
O estudo constatou que:
- 2/3 das pessoas têm fiapos no umbigo
- pessoas mais velhas tem mais fiapos no umbigo
- maior incidência em homens do que em mulheres
- existe uma relação entre a cor dos fiapos e a cor da pele, pessoas de pele clara têm fiapos claros.
- o tipo de pele não afeta a incidência de fiapos
- a presença de fiapos está muito ligada a quantidade de pêlos na pessoa. Muitos ou poucos pêlos diminuem a quantidade de fiapos.
- não existe relação com o porte físico